Quantas pessoas você conhece que vivem reclamando e adotando uma postura vitimista, de coitadinho(a)? Inúmeras, não é mesmo?
De fato, crescer emocionalmente — e não apenas fisicamente — não é fácil. É preciso assumir a responsabilidade pelos nossos atos, “assinar no cartório” a nossa certidão de nascimento no lugar dos nossos pais, ou seja, não mais contar — regularmente — com o apoio destes para resolver nossos problemas. Resumindo: é preciso ser maduro, responsável, livre e autônomo.
A maioria preferirá viver “presa na infância”, momento este onde os cuidadores — familiares — supriam todas as suas carências.
Já adultos, tais “agrilhoados na infância”, mantêm a mesma postura excessivamente carente, dependente, vitimista e autocomplacente. Não assumem os erros e demandam atenção constante, pois não se posicionam diante dos conflitos e problemas. Em suma: vivem tendo que ser cuidados pelos outros, como os bebês prematuros.
Ser adulto é tomar coragem de encarar a vida sozinho, de peito aberto, apanhar dela e continuar lutando e caminhando, ser resiliente e totalmente responsável pelas próprias atitudes e escolhas; não é de se admirar que existam tão poucas pessoas maduras hoje em dia.
“A maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade, e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade.” – Sigmund Freud.
— Alessander Raker Stehling
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