Diferente de uma zebra, que em pouco tempo já caminha sozinha e luta pela sobrevivência, os seres humanos nascem em um contexto de interdependência, cercados por laços familiares e sociais que moldam sua jornada.
Desde cedo, somos ensinados a nos adaptar, a nos moldar aos padrões estabelecidos pela sociedade, mas raramente somos incentivados a olhar para dentro de nós mesmos. Aprendemos a nos conectar com tudo e todos, menos conosco. Veja bem, alguém te ensinou a olhar para dentro ao invés de para fora? Raramente somos incentivados a explorar nossos sentimentos mais profundos, nossos sonhos, desejos, motivações e nossa própria identidade.
Essa busca incessante por pessoas e coisas nos aliena de nós mesmos, levando-nos a desconexão. Essa ausência de paz interior é perigosa, visto que, pessoas infelizes projetam suas frustrações no mundo ao seu redor. Elas buscam constantemente a validação externa, acreditando que sua felicidade está condicionada ao que possuem ou ao que os outros pensam sobre elas. No entanto, é somente ao encontrarmos nosso lar dentro de nós mesmos que poderemos encontrar nosso verdadeiro lugar no mundo.
Quando cultivamos uma conexão profunda com nossa essência, somos capazes de enfrentar os desafios externos com mais serenidade e clareza. Encontramos a segurança e a estabilidade que tanto buscamos fora de nós, dentro de nossos próprios corações. É nesse espaço interno que descobrimos nossa força, nossa autenticidade e nossa verdadeira fonte de felicidade. E é a partir desse lugar de equilíbrio e autoconhecimento que podemos verdadeiramente florescer e contribuir positivamente para o mundo ao nosso redor.
— Alessander Raker Stehling
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