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Foto do escritorAlessander Raker Stehling

Desvendando Nossos Traumas de Infância: Como Experiências Passadas Moldam Quem Somos Hoje?

Às vezes, olhamos para nós mesmos e nos maravilhamos com as forças que acreditamos possuir. Aquelas características que nos enchem de orgulho e definem quem somos. No entanto, à medida que amadurecemos e refletimos, é surpreendente percebermos que muitas dessas qualidades são, na verdade, respostas adaptativas a situações estressantes e dolorosas das nossas experiências de infância.


“Eu não preciso de homem para nada.” Diz Fabiana, que teve um pai abusivo e omisso. Diante disso ela teve que aprender a se virar com 8 anos de idade, como ela mesma diz: "Eu sou guerreira, me orgulho disso". Hoje ela carrega o mundo nas costas e não consegue dividir esse fardo com nenhum companheiro masculino.


“Acho que as pessoas tinham que se doar mais, ajudar o máximo de pessoas que pudessem. Eu faço isso todos os dias”. Diz Marcos, que se orgulha do seu espírito generoso; doa o que não tem, se desdobra em mil para servir a todos, mas esquece de cuidar de si. Sua maior qualidade, a generosidade, é reflexo de pais negligentes que não lhe davam atenção e reconhecimento, devido a isso ele aprendeu a dar presentes e cuidar de todos para se sentir valorizado e querido.


Ao analisarmos profundamente nossa história de vida, sobretudo a nossa infância, por vezes encontramos coisas difíceis, dolorosas, que tivemos que enfrentar sem saber como. Esse momentos duros e marcantes, que comumentemente chamamos de traumas, moldam profundamente nossa personalidade, influenciando como nos portamos no mundo, encaramos e vivemos a vida.


Compreendendo as origens de nossas respostas adaptativas, podemos começar a nos libertar das limitações que esses padrões podem impor. Isso nos permite fazer escolhas conscientes, redescobrir nossas verdadeiras motivações e buscar o equilíbrio em nossas vidas. Enquanto continuamos a enfrentar os desafios do presente, lembremos que somos produtos de nossa história, mas que também temos o poder de moldar o nosso futuro.


“Eu não sou o que me acontece, eu sou o que escolho me tornar.” Carl Gustav Jung


— Alessander Raker Stehling

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É duro constatarmos que quem pensamos ser, incluindo muitas das nossas maiores “forças” e características das quais nos orgulhamos, são na verdade frutos de traumas na infância. - Alessander Raker Stehling
É duro constatarmos que quem pensamos ser, incluindo muitas das nossas maiores “forças” e características das quais nos orgulhamos, são na verdade frutos de traumas na infância. - Alessander Raker Stehling

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