Como você vê o mundo? Por que certa coisa tem determinada importância para você, enquanto para outra pessoa a mesma coisa é destituída de valor? Vamos falar um pouco mais sobre isso.
Imagine um anel de noivado. Para algumas pessoas, esse anel é um símbolo de amor e compromisso. Para outras, pode ser um lembrete de um relacionamento doloroso. O que torna esse anel tão especial não é apenas sua forma ou material, mas o significado que atribuímos a ele.
Isso nos leva a uma ideia fundamental: os objetos não têm significado intrínseco. Eles ganham significado através das nossas experiências, crenças e valores. E é essa carga de significados que molda nossa relação com eles.
Isso implica que o significado que você atribui aos objetos — mesmo que você não tenha atribuído esses significados conscientemente — pode ter um grande impacto nos seus sentimentos e na história que você cria ao redor deles. Por exemplo:
1) Uma foto antiga pode te fazer sentir saudades e felicidade ao lembrar de momentos especiais com amigos e familiares.
2) Uma carta de amor pode te encher de emoção e calor, trazendo à tona lembranças de um romance apaixonado.
3) Um objeto religioso pode te trazer conforto e paz, conectando você com sua espiritualidade.
O mais interessante desse papo todo teórico é que você tem o poder de mudar o significado que atribui aos objetos. Por exemplo, a forma que você olha para seu pai, mãe ou traumas pode mudar a partir do momento em que você os observa a partir de novas perspectivas, e isso é muito interessante e valioso.
Ao estar consciente desse poder, você pode transformar sua relação com os objetos ao seu redor. E não só isso, você pode escolher ver as coisas de uma maneira que te traga menos dor e mais compaixão, gratidão e paz.
Então, da próxima vez que você olhar para um objeto querido, lembre-se de que o significado que ele tem para você é algo que você mesmo criou — mesmo que inconscientemente. E se quiser, você pode mudar esse significado a qualquer momento, criando uma nova história para esse objeto e para você mesmo.
É como diz a Monja Coen: “Quando você muda o seu olhar, sua realidade também muda.”
— Alessander Raker Stehling
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