A projeção é uma das principais causas de conflitos e problemas entre os seres humanos. Projeção? Como assim? Calma, vou te explicar o que é isso.
A projeção é um mecanismo de defesa psíquica, inconsciente, que ocorre nas interações humanas. Por exemplo: Fernando é extremamente ciumento e regularmente pede o celular da esposa para verificar se ela está traindo-o. No entanto, na verdade, quem fica de papo e chamego com outras mulheres é ele mesmo. Ele acusa a esposa de algo que ele mesmo faz. É, minha amiga(o), isso é a projeção em ação!
Agora, você pode estar se perguntando: “Mas por que Fernando faz isso?” Bem, isso é mais comum do que se imagina. Muitas vezes, é difícil encarar nossas próprias fraquezas, falhas ou aspectos indesejados da personalidade. Então, em vez de lidar com isso, nossa mente busca uma saída mais fácil, apontando o dedo para os outros. É uma forma de autopreservação psicológica, por assim dizer.
Porém, a projeção pode ser extremamente prejudicial. Fernando, por não encarar esses comportamentos inadequados para um homem casado, acaba perdendo inúmeras mulheres boas que não aceitam isso, algo que ele nega e insiste em esconder. Tudo porque ele não consegue encarar suas próprias falhas. Agora, vamos trazer isso para o dia a dia. Quantas vezes você já viu alguém criticar intensamente algo em outra pessoa, mas quando olha para essa pessoa, percebe que ela mesma possui a mesma característica?
Mas não pense que apenas os outros fazem isso. Você, eu, todos nós somos suscetíveis à projeção em algum momento de nossas vidas. Pode ser uma forma de nos protegermos de sentimentos desagradáveis, como a culpa ou a vergonha. No entanto, é importante buscarmos autoconhecimento em uma terapia para podermos lidar com nossas emoções difíceis, traumas ou comportamentos desagradáveis.
Ao reconhecermos e enfrentarmos nossas próprias projeções, podemos cultivar relacionamentos mais saudáveis, empáticos e harmoniosos. É como acender uma luz sobre aquela sombra escondida, trazendo compreensão e crescimento pessoal.
Então, da próxima vez que você sentir vontade de julgar alguém, olhe primeiro para dentro de si mesmo. Vai que… né?!
— Alessander Raker Stehling
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