Dizem que dinheiro não traz felicidade — manda buscar. E até certo ponto, isso é verdade. Quem já passou perrengue sabe que a falta dele pesa — e muito. Não romantizemos a miséria: acordar com uma pilha de boletos a pagar é terrível, e nem um pouco inspirador abrir a geladeira e ver mais espaços vazios do que comida. A falta de bufunfa rouba energia, saúde mental e até dignidade. O estresse de não saber como pagar o aluguel ou de precisar escolher entre comprar comida ou remédio é um sofrimento real, que nenhum discurso de coach motivacional resolve.
Por outro lado, o dinheiro traz benefícios inegáveis. Dá acesso a saúde de qualidade, segurança, cultura, lazer, liberdade. Ele abre portas, possibilita experiências e até alivia dores. Quem já viajou, comeu bem ou presenteou alguém querido sabe o prazer de poder usufruir dessas coisas sem culpa ou aperto. Dinheiro, quando bem utilizado, melhora a vida e permite que a gente foque no que realmente importa: relações, conhecimento, crescimento pessoal.
Mas aqui está a questão: o problema nunca foi o dinheiro. O problema sempre foi a nossa relação com ele.
A pessoa desequilibrada e mal resolvida vê o dinheiro como um fim em si mesmo. Vive na ânsia de acumular, exibir, comparar. Gasta o que não tem para impressionar quem não se importa. Tem medo de perder, medo de não ter, medo de não ser suficiente. Para ela, o dinheiro nunca é bastante, porque tenta preencher um vazio que não é material. O luxo vira uma armadilha: quanto mais se acostuma ao excesso, menos suporta a simplicidade — e mais vulnerável fica diante dos reveses da vida.
Já a pessoa equilibrada e sábia compreende que dinheiro é meio, não fim. Ela desfruta do que tem, mas não se escraviza. Entende que luxo não é necessidade e que a verdadeira riqueza está em saber viver tanto com pouco quanto com muito. Se a maré sobe, aproveita; se desce, relaxa, se adapta e segue a vida. Não se desespera, porque nunca colocou sua felicidade em algo que pode ser perdido.
No fim das contas, dinheiro não compra felicidade, mas paga o delivery, a terapia, o streaming e a viagem pra praia — o que dá quase na mesma (brincadeirinha).
No fim, o segredo é simples: tenha dinheiro suficiente para viver bem, mas nunca dependa dele para ser alguém.
É isso.
— Alessander Raker Stehling
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