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Epicuro e a Arte de Viver Sem Luxo: Como a Simplicidade Fortalece a Alma nas Adversidades

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

Dizem que dinheiro não traz felicidade — manda buscar. E até certo ponto, isso é verdade. Quem já passou perrengue sabe que a falta dele pesa — e muito. Não romantizemos a miséria: acordar com uma pilha de boletos a pagar é terrível, e nem um pouco inspirador abrir a geladeira e ver mais espaços vazios do que comida. A falta de bufunfa rouba energia, saúde mental e até dignidade. O estresse de não saber como pagar o aluguel ou de precisar escolher entre comprar comida ou remédio é um sofrimento real, que nenhum discurso de coach motivacional resolve.


Por outro lado, o dinheiro traz benefícios inegáveis. Dá acesso a saúde de qualidade, segurança, cultura, lazer, liberdade. Ele abre portas, possibilita experiências e até alivia dores. Quem já viajou, comeu bem ou presenteou alguém querido sabe o prazer de poder usufruir dessas coisas sem culpa ou aperto. Dinheiro, quando bem utilizado, melhora a vida e permite que a gente foque no que realmente importa: relações, conhecimento, crescimento pessoal.


Mas aqui está a questão: o problema nunca foi o dinheiro. O problema sempre foi a nossa relação com ele.



A pessoa desequilibrada e mal resolvida vê o dinheiro como um fim em si mesmo. Vive na ânsia de acumular, exibir, comparar. Gasta o que não tem para impressionar quem não se importa. Tem medo de perder, medo de não ter, medo de não ser suficiente. Para ela, o dinheiro nunca é bastante, porque tenta preencher um vazio que não é material. O luxo vira uma armadilha: quanto mais se acostuma ao excesso, menos suporta a simplicidade — e mais vulnerável fica diante dos reveses da vida.


Já a pessoa equilibrada e sábia compreende que dinheiro é meio, não fim. Ela desfruta do que tem, mas não se escraviza. Entende que luxo não é necessidade e que a verdadeira riqueza está em saber viver tanto com pouco quanto com muito. Se a maré sobe, aproveita; se desce, relaxa, se adapta e segue a vida. Não se desespera, porque nunca colocou sua felicidade em algo que pode ser perdido.


No fim das contas, dinheiro não compra felicidade, mas paga o delivery, a terapia, o streaming e a viagem pra praia — o que dá quase na mesma (brincadeirinha).


No fim, o segredo é simples: tenha dinheiro suficiente para viver bem, mas nunca dependa dele para ser alguém.


É isso.


— Alessander Raker Stehling

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“Habiturar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.” Frase Epicuro
“Habiturar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.” Frase Epicuro

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