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O Poder da Dúvida: Como as Incertezas Movem a Humanidade e Nos Fazem Crescer?

Foto do escritor: Alessander Raker StehlingAlessander Raker Stehling

Você já se pegou pensando no que acontece depois que morremos? Ou questionando o sentido da vida, o certo e o errado, ou até mesmo o funcionamento do universo? Essas perguntas, que parecem simples, são as mesmas que movem a humanidade há séculos.


Ao longo da história, filósofos, cientistas e teólogos tentaram responder a essas perguntas de diferentes formas. Algumas respostas vieram da observação e da experiência, outras da fé e da intuição. Mas nenhuma delas deu um ponto final nesses mistérios. E quer saber? Isso não é um problema. Pelo contrário. É exatamente o que nos mantém pensando, investigando e descobrindo.


Agora, imagine se, de repente, alguém chegasse com uma resposta definitiva e inquestionável. Se soubéssemos com certeza o que acontece depois da morte, se tivéssemos uma fórmula exata para a felicidade ou uma teoria final sobre o funcionamento do universo… o que sobraria para explorarmos? Pense nisso. A dúvida nos movimenta. A incerteza nos obriga a crescer. É nesse espaço entre o que sabemos e o que ainda não compreendemos que a criatividade floresce, que as revoluções acontecem, que nos tornamos mais humanos.


A história está cheia de exemplos disso. Foi a incerteza sobre a origem das espécies que levou Darwin a desenvolver a teoria da evolução e mudar nossa compreensão da vida. Foi a dúvida sobre a natureza da matéria que impulsionou Einstein e a física quântica, transformando nossa relação com o tempo e o espaço. No campo social, foi a incerteza sobre os direitos humanos que alimentou revoluções como o movimento sufragista e a luta pelos direitos civis. Sempre que questionamos o mundo, nos movimentamos, mudamos algo.



O problema é que muita gente não lida bem com as incertezas. A ânsia por verdades absolutas gera polarização e intolerância. Se eu acredito que minha visão de mundo é a única correta, qualquer outra perspectiva vira uma ameaça. E aí, em vez de diálogo, nasce o conflito. Em vez de troca, surge a imposição. O pensamento diferente passa a ser visto como erro, quando deveria ser um convite para ampliarmos nossa compreensão.


Hoje, qualquer debate vira guerra. Política, religião, ciência, moralidade… tudo se transforma em trincheiras, como se estivéssemos em um campo de batalha. Mas será que precisamos aniquilar o outro para validar nossas certezas? E se, em vez disso, aceitássemos que as diferentes visões sobre o mundo são peças de um quebra-cabeça maior, do qual ninguém, sozinho, tem a imagem completa?


Aceitar a incerteza não significa viver sem convicções. Significa entender que sempre há algo mais a aprender. Significa ter coragem para mudar de ideia quando necessário, para considerar novas perspectivas, para reconhecer que nem mesmo nossas maiores certezas são imunes ao tempo e à experiência.


No fim, o impulso para descobrir novas verdades nasce da humildade de admitir que ainda não sabemos tudo. E talvez essa seja a maior verdade de todas: a vida não se resolve, se vive. E viver é, essencialmente, continuar perguntando.


Afinal, não é a dúvida que nos move?


“A única certeza é que duvido, e se duvido eu penso, e se penso logo existo.” — René Descartes


— Alessander Raker Stehling

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“Uma solução definitiva para os problemas fundamentais da vida destruiria todo impulso para a descoberta de verdades novas.” Frases Sándor Ferenczi
“Uma solução definitiva para os problemas fundamentais da vida destruiria todo impulso para a descoberta de verdades novas.” Frases Sándor Ferenczi

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