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  • Foto do escritorAlessander Raker Stehling

O Que Te Impede de Amar? Como Superar os Muros Emocionais e Se Abrir Para Novos Relacionamentos

Há quanto tempo você está solteiro(a)? Já pensou em ter uma nova relação com alguém? O que te impede de estabelecer um relacionamento hoje?


As respostas podem variar muito. De um lado, temos os “abertos” a novas conexões. Talvez não estejam em um relacionamento porque estão focados nos estudos, na carreira, ou simplesmente porque ainda não encontraram a pessoa certa. Eles se mantêm dispostos a viver essa experiência, esperando o momento adequado para se abrirem ao amor. Do outro lado, temos os “fechados”. Estes apresentam suas razões: muitos falam sobre a superficialidade dos relacionamentos atuais, a dificuldade de confiar, ou se apoiam em visões de mundo que justificam a distância emocional, seja pelas questões sociais, o medo da vulnerabilidade, ou até desilusões passadas.


É aqui que entram os “muros” que levantamos. Para nos proteger de frustrações, decepções ou mesmo do medo da rejeição, começamos a erguer barreiras. Nos isolamos emocionalmente, convencidos de que a solitude é o ápice da vida. A ideia de manter-se imune a “problemas” pode parecer uma escolha racional, até saudável em certos momentos, mas, quando esses muros se tornam muito altos, eles deixam de ser proteção e se transformam em prisões. Perdemos a capacidade de nos conectar genuinamente e deixamos de experimentar uma das mais belas dimensões da vida: o amor romântico.



O ser humano é, por natureza, um ser social. A ciência confirma que as conexões afetivas têm um impacto direto em nosso bem-estar. Pesquisas mostram que indivíduos em relacionamentos amorosos saudáveis tendem a ser mais felizes, viver mais e ter uma melhor qualidade de vida. O amor ativa áreas do cérebro relacionadas à recompensa e ao prazer, liberando hormônios como a ocitocina, que promovem sentimentos de apego e segurança.


Mais do que isso, o amor romântico nos proporciona uma experiência única de intimidade, de conhecer e ser conhecido em profundidade. Quando nos permitimos amar, nos abrimos para crescer, para enxergar novas perspectivas e nos conectar com nossas próprias emoções de forma mais plena. Claro, há riscos envolvidos, como em qualquer experiência significativa. Mas, ao erguer barreiras intransponíveis, deixamos de viver essa rica experiência com o outro.


O medo de ser magoado(a) ou de reviver traumas passados pode ser paralisante, mas ele não deveria nos privar de uma das maiores fontes de felicidade humana. Afinal, quem não gosta de amar e se sentir amado? Amar é arriscar, sim, mas também é expandir, sentir, compartilhar momentos profundos e inesquecíveis. E, ao nos fecharmos para o amor, não estamos apenas nos protegendo de possíveis feridas; estamos nos privando de um dos maiores presentes que a vida pode nos oferecer.


Por isso, pergunto: será que vale a pena continuar dentro desses muros, ou está na hora de abrir as janelas, as portas e dar uma chance ao amor novamente?


— Alessander Raker Stehling

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tome cuidado para que os muros que você ergue para se proteger não virem uma prisão
tome cuidado para que os muros que você ergue para se proteger não virem uma prisão

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