O Que é o Amor? Descubra Como Ele se Mostra no Dia a Dia
- Alessander Raker Stehling
- 2 de mar.
- 3 min de leitura
O amor sempre foi um dos temas mais discutidos da história, mas, no fim das contas, ele se mostra muito mais na prática do que na teoria. Podemos escrever mil páginas sobre o que é o amor, mas ele está mesmo nas pequenas ações do dia a dia.
Falar de amor é fácil. Difícil é amar de verdade.
Pense numa mãe, por exemplo. Ela diz que ama o filho recém-nascido, mas, se ele chora de fome e ela não o alimenta, se ele treme de frio e ela não o aquece, se ele adoece e ela não cuida, como é que a gente acredita nesse amor? Não adianta dizer que ama incondicionalmente, porque ninguém vai cair nesse papo — e com razão. Se ela prefere o conforto do sono ao desespero do bebê, se a liberdade dela vale mais do que o bem-estar da criança, então cadê esse amor?
Amor não é sobre o que a gente fala, é sobre o que a gente faz.
Agora, imagine outra mãe. Ela está exausta, mas acorda de madrugada para dar de mamar, larga o que estiver fazendo para levar o filho ao médico, passa horas embalando-o no colo até ele dormir. Essa mãe nem precisa falar que ama. Qualquer um que olha sabe. Porque o amor dela está nas atitudes.
Amor acontece no silêncio dos gestos, não nas palavras bonitas.
Isso vale para qualquer relação. Um casal pode se declarar aos quatro cantos, mas, se não há esforço para se entender, se não há paciência, se um não respeita o outro, onde é que está o amor? Quando um adoece, o outro fica ou foge? Quando um passa por um momento difícil, o outro apoia ou critica?
Amor de verdade não aparece só nos dias bons. Ele se prova mesmo é nos ruins.
E a amizade? Quantas vezes a gente chama alguém de “amigo”, mas, na hora do aperto, essa pessoa some? Ou fica esperando a gente pedir ajuda, como se amizade tivesse que ter convite? Amigo de verdade não espera conveniência. Ele está lá. Ele se importa. Ele se faz presente.
E o amor-próprio, então? A gente diz que se ama, mas será que nos cuidamos de verdade? Porque amor-próprio não é sobre postar textão nas mídias enquanto aceita migalhas em um relacionamento, implora por atenção de quem não se importa ou engole humilhação no trabalho com medo de se impor. Não é se encher de tarefas e responsabilidades até quase ter um burnout só para agradar os outros. Também não é ficar se diminuindo com palavras depreciativas ou piadinhas.
Amor-próprio é respeito.
Saber a hora de sair de uma relação que te machuca, mesmo que doa. Ter coragem para dizer “não” sem culpa quando algo te faz mal. Não se abandonar para tentar caber na expectativa dos outros. Também significa cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções — não porque alguém mandou, mas porque você sabe que merece.
O amor não é um conto de fadas. Não são aquelas frases bonitinhas de enfeitar parede.
Amor é preocupação ativa. Ou seja, é estar atento ao outro, se importar de verdade. É perceber quando a pessoa não está bem, sem que ela precise pedir ajuda. É fazer algo por alguém, mesmo quando não é fácil ou conveniente.
Amor não é só sentir — é agir.
E agora, olhe para as suas relações. Olhe para como você tem se tratado. Tem amor aí? Porque, se a resposta for não, talvez seja a hora de mudar alguma coisa.
— Alessander Raker Stehling
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