Ao dar uma olhada na frase desse post, muita gente vai soltar um “Tô fora”, “Tá amarrado”, “Quem vive de passado é museu”, “A fila anda, bb”. No entanto, o que os psicólogos mais notam nos seus pacientes é a mania deles repetirem os mesmos padrões em seus relacionamentos.
Tem gente que “bate na madeira”, faz oração pra Deus, faz simpatia, promessa e até jura de pé junto: “nunca mais vou aceitar ser humilhada e tratada como fui na minha relação passada”. Mas, como uma assombração, o ciclo se repete, repete e repete até a pessoa chegar à conclusão de que relacionamento não é pra ela ou de que ninguém presta. E sejamos honestos, parece que tá todo mundo machucado e ferido, num é?! Mas por que diabos “enfiamos o pé na jaca” o tempo todo?
A parada é que a gente, de alguma forma, acaba repetindo os padrões dos relacionamentos passados, às vezes até se envolvendo com gente que tem os mesmos traços dos nossos pais. Tipo, essa busca amorosa é inconsciente e segue modelos internos, desejos, necessidades, e um monte de coisas que a gente nem percebe. Então, não adianta fazer uma lista de características e achar que o próximo vai ser um príncipe encantado. Na prática, o coração bate mais forte por motivos que nem entendemos.
“Então você tá me dizendo que a melhor pessoa do mundo pode tá afim de mim, que vô buscar o fracassado, fodido e fdp parecido com o traste do meu ex?” É... tipo isso, mas posso te explicar o porquê disso.
Nosso psicológico tem uma queda por aquilo que é familiar, mesmo que seja uma furada, porque é menos assustador que o novo. Fora que o novo dá trabalho e consome energia, e o que o nosso corpo mais quer é ficar de boa, né? Por isso, quem não encara uma terapia, acaba se metendo nos mesmos rolos.
Se você quer mudar o padrão de atração pelos seus “ex”, o esquema é entender o porquê diabos você se sente atraída por essas pessoas. AFF! É tanta “galhada” que tu não tá passando nem nas portas né?! O que tem nesses “ex” que te atraem? Quais são as características que você busca num parceiro?
Uma vez que você entende suas próprias motivações, aí dá pra começar a mudar suas atitudes. Tipo, se você perceber que sempre se atrai por quem é emocionalmente distante, tenta ir atrás de quem é mais de boas e expressivo.
Encara a real, poxa, para de dar “murro em ponta de faca!” Coragem, terapia, autoconhecimento e uma abertura pra coisas novas fazem milagres. Ou você dá um jeito de quebrar esse ciclo, ou, lamento te informar, seu “ex” vai ser um “fantasma” na sua vida pra sempre.
Tá na sua mão e, depois, não diga que eu não te avisei. Boa sorte aí!
— Alessander Raker Stehling
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