Nossa construção como seres humanos se dá — a princípio — de fora pra dentro. Nosso nome nos foi dado pelos pais, a validação, acolhimento, alimentação, proteção, cuidados… A princípio somos totalmente dependentes dos nossos cuidadores, isso é algo bastante comum nos primatas.
Aprendemos a confiar que nossos cuidadores terão as respostas e objetos necessários para a nossa felicidade. O alimento para saciar nossa fome, o abraço e colo quando choramos, a palavra certa no momento incerto, o carinho e amparo quando estivermos tristes.
Crescemos, trabalhamos e ganhamos o nosso sustento, conseguimos comprar nossas roupas, alimentos e a suprir nossas necessidades básicas, entretanto, psicologicamente falando, continuamos com nossa mentalidade dependente, infantil, apegados àquela ideia de que o outro virá nos salvar, como nas histórias da Disney, onde a princesa espera o príncipe encantado.
Aprendemos a esperar tudo de todos, menos de nós mesmos.
Precisamos desconstruir e reformular nossos conceitos, e um destes é o de que “o outro tem a obrigação de nos fazer felizes.”
Como disse Freud, “a felicidade é um problema individual”, todavia, para que possamos obter algum progresso nesta busca, é necessário responsabilidade. Você cresceu, é agora um adulto autônomo e maduro, liberte-se do apego infantil que te prende aos outros, e vá de encontro aos seus desejos e sonhos mais profundos.
“A sua alegria não depende de nada externo e não busca nenhuma bênção do homem ou da fortuna. Sua felicidade é algo dentro de si mesmo.” — Sêneca
— Alessander Raker Stehling
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