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Sócrates, Schopenhauer e Epicuro: Lições Profundas sobre a Morte para uma Vida Autêntica

Falar de morte costuma ser bem polêmico, inclusive levando a grandes discussões. A maioria das pessoas evita esse assunto, creio que pelo receio, medo ou desconforto que o tema lhes causa. Entretanto, vários pensadores falaram de morte abertamente, de forma corajosa e interessante.


Sócrates, por exemplo, abordou a morte de maneira notável em seus diálogos, especialmente no “Fédon”. Ele argumentou que a morte não deve ser temida, pois ou é um sono sem sonhos, uma espécie de paz e descanso, ou um renascimento para uma nova existência, dependendo de como a pessoa viveu sua vida. Sócrates enfatizava a importância de viver uma vida virtuosa e examinada, o que tornaria a morte algo menos assustador.


Schopenhauer, por sua vez, viu na morte a libertação do sofrimento inerente à existência. Para ele, a vida era uma sucessão de dores e desejos insatisfeitos, e a morte representava o fim desse ciclo de sofrimento. Ele não via a morte como algo a ser temido, mas sim como um estado de não-existência que finalmente nos livra das agonias da vida.


Já Epicuro defendia que a morte não é algo a ser temido, pois quando estamos vivos, a morte não está presente, e quando a morte está presente, nós não estamos mais vivos. Portanto, não há razão para temê-la. Ele aconselhava seus seguidores a desfrutar da vida moderadamente, buscando o prazer e evitando a dor, mas sempre com moderação, o que incluía aceitar a finitude da existência.


Encarar a morte de frente pode trazer vários benefícios. Primeiro, nos ajuda a viver uma vida mais autêntica e significativa. Quando reconhecemos nossa finitude, somos incentivados a aproveitar ao máximo cada momento, a valorizar nossas relações e a perseguir nossos objetivos com mais determinação.


Além disso, a consciência da morte pode nos motivar a priorizar o que realmente importa em nossas vidas. Muitas vezes nos vemos presos em preocupações triviais ou em busca de status e riqueza, mas ao confrontar a morte, percebemos que essas coisas são efêmeras e insignificantes.


Aceitar nossa finitude também pode nos tornar mais compassivos e solidários. Quando reconhecemos que todos compartilhamos o mesmo destino inevitável, somos incentivados a tratar os outros com mais gentileza, compaixão e empatia, criando laços mais profundos e significativos com aqueles ao nosso redor.


Em última análise, ao confrontar a morte com coragem e aceitar nossa própria finitude, abrimos as portas para uma existência mais plena e gratificante. Cada dia se torna uma oportunidade preciosa para vivermos com paixão, amor e propósito. Então, em vez de nos determos no medo do inevitável, abracemos a vida com toda a sua intensidade, celebrando cada respiração como uma dádiva e cada encontro como uma chance de deixar um legado de bondade e significado. Afinal, é ao aceitar a mortalidade que verdadeiramente aprendemos a viver.


“A vida é um sonho e a morte o despertar.” Arthur Schopenhauer


— Alessander Raker Stehling

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“É preciso durante toda a vida aprender a viver e, o que talvez cause maior admiração, é preciso durante toda a vida aprender a morrer.” Frases Sêneca
“É preciso durante toda a vida aprender a viver e, o que talvez cause maior admiração, é preciso durante toda a vida aprender a morrer.” Frases Sêneca

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